Jornalistas, o fim?

Posso considerar que dentre minhas principais conquistas do ano, minha carreira profissional foi a que mais se enalteceu. Considerando minha entrada na faculdade de jornalismo (que sempre foi meu sonho) e começar a trabalhar nesse mesmo ramo, com uma confiança relevante para quem está no primeiro semestre do curso. Felicidade plena nesse aspecto da vida? Bééé, não! Ontem (17) o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para exercer a profissão. Espera aí, eu estou pagando horrores por mês para sair formada na profissão dos meus sonhos, quando qualquer um, a partir de agora, pode ser um jornalista? Estou estarrecida com essa decisão, não posso crer que quem passa quatro anos em uma sala de aula aprendendo todas as determinações de uma profissão possa ser comparado com uma pessoa comum. Além desse aspecto, considero difícil acreditar que esses senhores da lei que desaprovaram a necessidade do diploma, afirmem que não há necessidade de ser formado em uma faculdade para passar informação ao telespectador, ouvinte ou leitor. Será isso verdade? Hoje em dia tudo o que fazemos e pensamos, é diretamente influenciado pela mídia, os jornais são nossa maior ligação com os fatos e acontecimentos do mundo, pessoas capacitadas, até então, nos contam a notícia, com fidelidade e imparcialidade ao acontecido como aprenderam na faculdade que deve ser. Mas e a partir de agora? Se os jornalistas não precisam mais ser capacitados em uma universidade para exercer a profissão aonde eles irão aprender esses valores essenciais para o ofício? Outro fator que deve ser mencionado é a própria existência do curso de jornalismo, com a não obrigatoriedade de especialização na área, o número de alunos que procurarão esse curso diminuirá consideravelmente, o que me faz supor a futura extinção da faculdade. Mas porque tudo isso, porque toda essa mudança? Espero que a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), junto das universidades de todo o país, consigam reverter essa situação que nós jornalistas e futuros jornalistas nos situamos. Eu, terminando o primeiro semestre do curso, admito ter cogitado a hipótese da mudança para Relações Públicas, no entanto certa de meu amor pela informação, resolvi ser persistente. Não desistirei do meu sonho e me tornarei, no futuro, uma real jornalista, formada e com diploma.

Valentine's Day

Dia dos namorados, aiai que data linda! Espera ai! O que tem de linda? Essa data surgiu da falta de venda do comércio entre o dia das mães e o dia dos pais, então ele é um dia completamente materialista. Tá, e daí? Sem se preocupar com as origens, volto a dizer que o dia dos namorados é uma data maravilhosa, é tão bonito sair nas ruas e ver tanto amor no ar, restaurantes com mesas repletas de casais, pessoas carregando flores e embrulhos enormes, sorrisos e beijos por todo lado. É tão bom perceber que apesar de todos os conflitos da rotina atual do mundo ainda o amor seja capaz de unir pessoas com laços de carinho e afeto e nada além disso. E já que se fala em amor e namorado não posso deixar de lembrar do meu, dois anos e meio juntos e nosso terceiro dia dos namorados.

Amor você faz parte dos meus sonhos e planos, você faz a minha vida mais feliz, “como é bom poder te amar” (8). Feliz dia dos namorados, para nós e para todos vocês! Aiai como é lindo o amor!

Ilusão ???

Talvez tudo na vida não seja certo e perfeito. Quantas vezes sonhamos e idealizamos algo, e no fim percebemos que não há menor pretensão de virar realidade. A vida é bela, no entanto confusa, acreditamos que existam todos os indícios para que o que desejamos se torne algo concreto, mas o tempo passa e essas evidencias diminuem e nos damos conta que tudo não passará de fantasia de nossa cabeça. Chegamos ao fim de algo que nem chegou a começar e muitas vezes ninguém chegou, a saber. O coração se despedaça e só com muita força e tempo conseguimos nos recuperar e voltarmos a sonhar, porem quando chegamos a esse estágio em que a circunstância já está superada e que nos levantamos do tombo que caímos, voltamos a planejar situações e então começa tudo novamente. Com suas excessões, é um ciclo de toda a vida: fantasiar, idealizar, se machucar, se recuperar, e voltar a fantasiar. Chegamos a um ponto em que doem menos as desilusões, todavia ainda nos sentimos derrotadas, e derrotadas por quem? Resta-me acreditar que pelo destino. Como quase todos, vivo nesse ciclo, com algumas ressalvas, mas no ciclo; passo hoje pelo estagio de desengano que depois de uma certa experiência me deixa apenas triste, não mais “acabada”. Acredito que um dia chegarei a uma felicidade plena, resta saber quando, no entanto será essa mais uma ilusão da minha vida? Espero que não.

Sertanejo!!

Ai como as coisas mudam, o tempo passa e os conceitos são outros. Muitas vezes dissemos “eu nunca vou...”, pensamos que em hipótese nenhuma nossos gostos vão mudar, no entanto é só encontrarmos algum amigo ou alguém do nosso interesse que tenha aquele gosto, que dizíamos ser ridículo, e tudo muda. Pois é aconteceu comigo. Eu, uma pessoa toda metida (eu confesso), que sempre achou grotesco essa loucura por bandas sertanejas, considerando elas bregas e sem graça. Aff, dei o braço a torcer, estou agora viciadinha em Sertanejo Universitário, que é “um sertanejo normal, mas que deram esse nome só pros jovem irem nas festas”, foi isso que uma amiga minha me disse, e eu concordo plenamente. Influenciada pelas minhas amigas, estou escutando esse estilo de música, sinceramente estou indignada comigo mesma, porém não paro de escutar. Amigo apaixonado - Victor e Léo, Meteoro - Luan Santana, Ela é violenta - Hugo Pena e Gabriel, Vou Jogar a Chave Fora - Maria Cecília e Rodolfo; são algumas das músicas que não saem da minha playlist. No fim das contas tenho que admitir sertanejo não é tão ruim, é até bonzinho. Ai como as coisas mudam!

Tudo de pernas pro ar!

Como a vida é complexa! Sabe às vezes passamos por momentos da vida onde tudo parece não ser totalmente certo, tudo parece estar longe da perfeição. Na vida chegamos a um ponto em que o amor de toda a vida, não é mais suficiente, em que os lugares que frequentamos, perdem a graça, quando os velhos amigos já não lhe dão os melhores conselhos. Nesse momento nos sentimos sozinhos e percebemos que tudo que construímos até agora não é suficiente. Sabemos que fomos felizes, mas que essa felicidade já não é mais a mesma. Hoje, passo por um estranho momento desses, estou confusa e largando tudo pro alto em busca de uma satisfação que talvez não alcançarei, mesmo assim sou obrigada a tomar essas decisões, para Tentar, ir atrás do que eu sonho, fazer o possível para que aqueles breves e contínuos pensamentos que tenho antes de dormir, junto de meu edredon, se tornem realidade. Aqueles pequenos desejos que eu começo dizendo: Um dia eu vou... Agora eu vou, nem que seja ao menos para um tentativa que eu possa tornar real esses anseios. Estou confusa, mas vou tentar transformar minha vida. Convicta de que a rotina diminui a intensidade de nossa alegria, hoje começo um novo amanhã, contudo incerta da satisfação por essa mudança.