segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Coca-Cola Zero

Coca-cola zero, para a maioria a bebida impossível de ser consumida. Gosto de xarope, sem nenhum nutriente, nenhuma caloria, apenas as (doces) miligramas de sódio. Eu me acostumei. All days, ela está lá na minha geladeira. Para mim (não saudavelmente) poderia viver de sódio. Mas talvez o elemento químico ‘Na’ começou a fazer parte definitivamente de mim. Os nutrientes estão se perdendo. Talvez a vida tivesse que ser calórica e eu somente hoje tenha percebido. Aos poucos estou perdendo as vitaminas, os carboidratos, e sobra apenas o sódio.
Tanto restringi, tanto busquei a perfeição das almas mortais, e fui limitando a tão poucos. Fui achando minhas pedras preciosas e tornando elas fundamentais. Mas assim como o roubo do Banco Itaú eu perdi uma delas, mas essa não foi retirada de mim, ela apenas disse adeus e se foi. Assim como um colar de diamantes, quando um deles se perde fica um vazio que só será preenchido com outra pedra de igual valor. E se eu tivesse querido apenas um colar de brilhantes? Com certeza a reposição seria mais simples, no entanto a minha escolha foi mais elitizada. Erro? Talvez.
Enfim apesar de (ainda) não ter sobrado apenas sódio, vejo que se tudo não mudar, se eu não mudar, será realidade. O diamante está faltando. A vida está sem vitaminas. E o sorriso desapareceu. Próximo passo? Uma Coca-cola bem gelada com suas simpáticas 85 calorias a cada 200 ml e a remoção de todas as minhas jóias (que eu não tenho) do banco Itaú! :)

domingo, 26 de setembro de 2010

Quando o Nescau acaba!

Lendo alguns blogs por aí essa noite, eis que me lembro de uma situação. Essa semana, em meio a minha vida longe de casa, surge uma intensa e ansiosa vontade de comer negrinho pela metade da tarde. Programa perfeito para uma sexta-feira fresquinha em frente a TV, assistindo a deliciosa sessão da tarde com “Os pequenos espiões 3D”, vou para a cozinha destinada a fazer o meu famoso e já consagrado brigadeiro de microondas. Pego uma baciazinha de plástico, separo o leite condensado, abro a geladeira resgato a margarina daquele frio semi-intenso da minha geladeira descontrolada, pego uma colher que não acho apropriada, mas tenho preguiça e uso ela mesma para carregar aquele montinho de creme vegetal com sal, inapropriado (devido ao sal) para cozinhar, até a bacia azul. Por fim abro a prateleira superior para pegar o Nescau e... Cadê o Nescau? Bom, não havia Nescau. O que seria do meu negrinho sem o chocolate, o leite condensado entrou em depressão e a margarina que estava na bacia azul teve que ser assassinada, já a bacia voltou ao seu cárcere privado dentro da prateleira inferior. E o brigadeiro foi por água abaixo.
Enfim assim como na cozinha, tem situações que certos elementos são insubstituíveis, as vezes não há leite condensado, mais margarina que resulte em um brigadeiro sem ter chocolate. Às vezes o Nescau necessite estar ali para fazer parte daquele momento ou até mesmo para construí-lo. Às vezes só uma coisa pode completar, mas nem sempre a temos por perto. Por certos desfechos, algumas coisas não acontecem, algumas coisas não existem, algumas pessoas não estão por perto. No entanto isso não eh o fim do mundo, tudo pode ser superado.
Naquela fresca de sexta-feira, o negrinho foi quase esquecido quando duas pizzas e uma Fanta Uva vieram trazendo junto um namorado e uma amiga, para finalizar aquela tarde. A vontade ficou, mas a vida continua, com ou sem Nescau!

Receita Negrinho de Microondas

- uma colher de margarina
- uma caixinha/latinha de leite condensado
- três colheres de Nescau
- uma bacia/travessa de plástico/vidro

Misture tudo na bacia/travessa e coloque no microondas. Dois minutos, tira e mexe, mais dois minutos, tira e mexe, mais dois minutos está pronto. Esta receita rende uma bacia/travessa e é recomendado que se coma com colher.

Ps: Post inspirado no blog Fluffy Universe explicitamente no post de hoje

terça-feira, 21 de setembro de 2010

13 minutos...

17h10, terça-feira, quase primavera! A chuva está caindo desde a noite passada! Minha cama está quente, e ouço vozes vindas da sala falando sobre um assunto qualquer. Um raio, a internet caiu e não voltou. O pacote de Trakinas sem recheio está quase no fim e a barra de Galak já acabou. Uma visita com um comentário qualquer me faz sorrir, ou quem sabe esboçar um sorriso. Talvez esteja triste, ou melhor, mais uma vez, carente. Ando meio desamparada e incerta de muitas concepções. Meu notebook se mantém confiante em não funcionar, bato em sua tela com revolta depois de ler algumas textos e o mouse volta a se mexer. Nesses momentos me pergunto aonde minha alegria anda, talvez estejamos brincando de esconde-esconde e ela ainda não me bateu, já com o tempo tenho certeza estar brincando de pega-pega, pois ele se mostra muito adiante e não há como pará-lo. Bom 17h23, minha internet volta a funcionar, chega de reclamar...