domingo, 26 de setembro de 2010

Quando o Nescau acaba!

Lendo alguns blogs por aí essa noite, eis que me lembro de uma situação. Essa semana, em meio a minha vida longe de casa, surge uma intensa e ansiosa vontade de comer negrinho pela metade da tarde. Programa perfeito para uma sexta-feira fresquinha em frente a TV, assistindo a deliciosa sessão da tarde com “Os pequenos espiões 3D”, vou para a cozinha destinada a fazer o meu famoso e já consagrado brigadeiro de microondas. Pego uma baciazinha de plástico, separo o leite condensado, abro a geladeira resgato a margarina daquele frio semi-intenso da minha geladeira descontrolada, pego uma colher que não acho apropriada, mas tenho preguiça e uso ela mesma para carregar aquele montinho de creme vegetal com sal, inapropriado (devido ao sal) para cozinhar, até a bacia azul. Por fim abro a prateleira superior para pegar o Nescau e... Cadê o Nescau? Bom, não havia Nescau. O que seria do meu negrinho sem o chocolate, o leite condensado entrou em depressão e a margarina que estava na bacia azul teve que ser assassinada, já a bacia voltou ao seu cárcere privado dentro da prateleira inferior. E o brigadeiro foi por água abaixo.
Enfim assim como na cozinha, tem situações que certos elementos são insubstituíveis, as vezes não há leite condensado, mais margarina que resulte em um brigadeiro sem ter chocolate. Às vezes o Nescau necessite estar ali para fazer parte daquele momento ou até mesmo para construí-lo. Às vezes só uma coisa pode completar, mas nem sempre a temos por perto. Por certos desfechos, algumas coisas não acontecem, algumas coisas não existem, algumas pessoas não estão por perto. No entanto isso não eh o fim do mundo, tudo pode ser superado.
Naquela fresca de sexta-feira, o negrinho foi quase esquecido quando duas pizzas e uma Fanta Uva vieram trazendo junto um namorado e uma amiga, para finalizar aquela tarde. A vontade ficou, mas a vida continua, com ou sem Nescau!

Receita Negrinho de Microondas

- uma colher de margarina
- uma caixinha/latinha de leite condensado
- três colheres de Nescau
- uma bacia/travessa de plástico/vidro

Misture tudo na bacia/travessa e coloque no microondas. Dois minutos, tira e mexe, mais dois minutos, tira e mexe, mais dois minutos está pronto. Esta receita rende uma bacia/travessa e é recomendado que se coma com colher.

Ps: Post inspirado no blog Fluffy Universe explicitamente no post de hoje

terça-feira, 21 de setembro de 2010

13 minutos...

17h10, terça-feira, quase primavera! A chuva está caindo desde a noite passada! Minha cama está quente, e ouço vozes vindas da sala falando sobre um assunto qualquer. Um raio, a internet caiu e não voltou. O pacote de Trakinas sem recheio está quase no fim e a barra de Galak já acabou. Uma visita com um comentário qualquer me faz sorrir, ou quem sabe esboçar um sorriso. Talvez esteja triste, ou melhor, mais uma vez, carente. Ando meio desamparada e incerta de muitas concepções. Meu notebook se mantém confiante em não funcionar, bato em sua tela com revolta depois de ler algumas textos e o mouse volta a se mexer. Nesses momentos me pergunto aonde minha alegria anda, talvez estejamos brincando de esconde-esconde e ela ainda não me bateu, já com o tempo tenho certeza estar brincando de pega-pega, pois ele se mostra muito adiante e não há como pará-lo. Bom 17h23, minha internet volta a funcionar, chega de reclamar...

sábado, 18 de setembro de 2010

Registre para sempre


O tempo vai passando e as mudanças acontecem. Tudo gira, tudo vai, tudo volta, então hoje é dia de voltar. Depois de meses sem nenhum post e uma perspectiva longe de um novo blog com outro assunto, voltei! Talvez me faça bem voltar e lembrar do que vivia na época que criei meu blog.
Aspirante à jornalista, lembro das inúmeras vezes que li em outros blogs a vontade de outras meninas que estavam prestes a dar adeus ao ensino médio de embarcar na carreira complexa do jornalismo. Hoje tenho certeza que a maioria delas já embarcou nesse vida difícil ou então já desistiu e está ‘tipo’ fazendo contabilidade. Meninas que descobriram que ter um blog não bastava para ser jornalista. O tempo passou.
Quantas vezes que estive longe senti vontade de me expressar, foram centenas de vezes que pensei e não escrevi. Dezenas de teorias criadas e não debatidas ou fortemente argumentadas. Simples idéias que se quer foram para o ‘papel’. Dia e noite. Mudanças constantes.
O sol brilha lá fora corro para mais uma aula de inglês e ao procurar meu livro encontro uma velha carta, nunca entregue para uma amiga querida. Ao ler, uma resenha crítica sobre minha vida naquele papel escrita há um ano atrás, revivi o instante. Me dei conta, então, da importância de escrever para guardar. Vi naquela folha de caderno uma história diferente, um Patricia diferente da que sou hoje, seja pelo enredo ou pelo “enchergar” que havia rabiscado duplamente no espaço de duas linhas. (Vendo esse erro rasguei a carta e joguei fora). Nesse momento cintilar de meu olhos, vislumbraram uma necessidade de se expressar novamente, de falar, de escrever, e um único pedido às meninas que ingressaram ou não no jornalismo, que nunca deixem de escrever e deixar sua marca, seja apenas em seu blog ou em uma simples folha de papel, mas escreva. Registre!